Como fazer um Benchmarking valer a pena

Lucas Rodrigues
Lucas Rodrigues
Conheça essas três dicas que vão fazer os seus benchmarkings serem, de fato, efetivos.

Não apenas pegar o melhor com os melhores, mas sim, como acelerar minha empresa para conseguir a excelência.

No MEJ, fazemos essa prática com muita frequência a ponto de ficar automático “marcar um bench”mas às vezes esquecemos de alguns detalhes que podem tornar esse momento único e ainda mais proveitoso. Por isso, trouxemos algumas dicas para você poder usar dessa prática da melhor maneira possível!

Os primeiros registros de benchmarking são de 240 a.C onde os romanos, mesmo com todo o seu poderio militar, analisando os barcos dos cartagineses, construíram novos barcos baseados em seu design e obtiveram muito mais sucesso nas batalhas durante as tempestades do mar mediterrâneo.

Então, se o desempenho de uma empresa é adequado, mas não espetacular, é possível que ela tente identificar meios que a ajudariam a se sobressair. O processo de benchmarking, em sua essência, permite uma empresa a melhorar a sua eficiência ao comparar o seu desempenho com o de outras organizações.

Então, aqui vai a primeira dica para aproveitar melhor o seu bench:

  1. O objetivo é identificar, para depois aprender, as melhores práticas. Ou seja, primeiro encontre indicadores na sua EJ, tanto qualitativos quanto quantitativos, sobre o que quer consultar, para entender melhor sobre o seu negócio e então depois busque quem tem as melhores práticas sobre. Para que no processo de benchmarking você possa fazer comparações e aproveitar melhor.
    1. Algumas coisas que podem te ajudar: Escrever as perguntas certas antes, não fazer perguntas muito genéricas, direcionar mais para o seu ponto de interesse.

E a melhor prática, nem sempre vai vir de uma empresa do mesmo setor que você atua... Como no caso do benchmarking realizado por Alan Goldman e Martin Elliot, médicos de um hospital da Inglaterra que fizeram um benchmarking com a Scuderia Ferrari para melhorar o processo de atendimento do hospital.

Ao perceber uma prática da Ferrari, que tem uma pessoa no comando, possibilitando o reabastecimento do carro e a troca dos quatro pneus em menos de sete segundos. Ao aplicar a melhor prática da Ferrari: uma descrição clara do cargo implicava que cada membro sabia qual era o seu papel e atribui-se uma liderança para cada turno. Como resultado, os erros entre o centro cirúrgico e a UTI caíram 70%.

Então, a segunda dica para aproveitar melhor o seu bench:

  1. É ter a mente aberta e ser criativo para encontrar as melhores práticas, e mais ainda é conhecer bem a sua necessidade para saber abstrair o que foi aprendido para ser adaptado para a sua realidade, e não cair no erro de: simplesmente, porque deu certo, lá vamos copiar que vai dar certo aqui também. Seja crítico e criativo para poder usar melhor os aprendizados.

Algumas empresas tentaram tornar-se mais eficientes apenas pela tentativa e erro, porém esse é um processo que custa tempo e recursos, uma das grandes vantagens do benchmarking é a agilidade que ele traz, já que não há a necessidade de replicar os erros cometidos por outros negócios. Como dizia John Langley, executivo do Barclays Bank, “o benchmarking oferece um estoque de mudanças criativas que outras empresas já adotaram.”

Agora segura essa terceira dica:

  1. Utilize esse momento para ser uma troca também, onde tanto quem foi buscar ajuda como quem está oferecendo, para trocar experiências que vão aumentar o seu estoque de “mudanças criativas”.
    1. Algumas coisas que podem ajudar: Se você estiver oferecendo a ajuda, pesquise um pouco antes sobre a empresa que vai fazer o bench com você, para poder fazer melhores comparações e conseguir encontrar alguns erros que eles cometeram e que podem ser evitados também por você.

“Empresas excelentes não acreditam em excelência – só em constante melhora e constante mudança” como dizia Tom Peters, e podemos usar então dessa poderosa ferramenta para estarmos em constante melhora e em constante mudança, para melhorar a eficiência de nossa empresa.

No MEJ, temos uma grande facilidade de conseguir realizar benchmarkings, e com essas dicas podemos fazer desses momentos serem realmente melhores aproveitados. Você também pode usar essas dicas para todas as modalidades de benchmarking que existem. Portanto, daqui para frente não será apenas mais um benchmarking, mas sim um momento único de crescimento mútuo.

Lucas Rodrigues

Time BJ 2017 - Negócios Digitais

Lucas RodriguesEstudante de Engenharia Elétrica da UnB. Responsável pelos Negócios Digitais da Brasil Júnior.
Lucas Rodrigues
Lucas RodriguesEstudante de Engenharia Elétrica da UnB. Responsável pelos Negócios Digitais da Brasil Júnior.