
Somos uma empresa de Design que, por conta de sua área atuação, conta com um portifólio de serviços muito vasto, fazendo projetos dos mais variados escopos. Somos apaixonados por inovação e experiências diferenciadas, de forma que sempre tentamos realizar projetos de clientes que tem uma proposta especial, ou de áreas do Design que gostariamos de trabalhar mas nunca tivemos chance.
Manter essa abertura para projetos diferenciados é essencial, mas durante um período da nossa atuação acabamos despriorizando a captação financeira em detrimento de projetos que não eram remunerados, acarretando em consequências relacionadas ao nosso investimento em infraestrutura e nos próprios membros. O baixo número de projetos externos transpareceu para a empresa quando fomos alocados no Cluster 1 apesar de termos alcançado relativa maturidade em gestão. Ficou claro para os membros que temos capacidade de realizar muito mais, e que focando nossos esforços nas metas do PE da Rede poderiamos despontar como uma EJ de Alto Crescimento.
Um dos nossos desafios para que isso de fato acontecesse foi converter mais clientes captando mais projetos pagos. A Lamparina sempre teve uma boa captação passiva, mas durante o processo de atendimento e negociação acabavamos perdendo clientes principalmente quando não conseguiamos mostrar o valor de um projeto de Design, que já é uma área naturalmente desvalorizada. Através do apoio da rede e benchmarking com empresas juniores e não juniores da nossa área de atuação, mudamos vários aspectos do nosso processo de negociação para transmitir com mais clareza o valor do projeto e o processo meticuloso por trás de cada etapa.
Porém, mais importante do que essa e outras mudanças estruturais, é alcançar uma compreensão real do porque estamos nos propondo a bater essas metas e seguir esse planejamento estratégico em conjunto com a rede. A Lamparina, assim como muitas outras EJs, questionou algumas idéias por trás do PE da rede principalmente por ter um histórico voltado para a realização de projetos valorosos independente da captação financeira. Foi preciso se aprofundar nas questões que envolvem o movimento para entender porque deveriamos tomar um posicionamento diferente, e esse aprofundamento ocorreu inicialmente entre os membros da Diretoria Executiva por causa do contato mais intenso com a rede. Um desses momentos de aprofundamento mais importante foi o Encontro de Líderes da Brasil Júnior, onde os porques e os propósitos finais por trás das metas foram discutidos, destrinchados e clarificados.

Cabia então, à nossa Diretoria Executiva, transmitir esse propósito para o restante dos membros para que eles vissem o real significado em fazer mais e melhores projetos, captando financeiramente. Atualmente temos um foco grande em transmitir o propósito do PE da rede para os membros desde o momento em que eles entram na empresa. Isso é importante porque quando trabalhamos com um propósito claro e entendemos a razão por trás de nossas ações trabalhamos com mais amor. É importante que trabalhemos não para bater a meta, mas entender que bater a meta significa que estamos atendendendo melhor nossa comunidade, que podemos investir nos membros e no nosso local de trabalho, que podemos, portanto, tornar o movimento mais inclusivo e acessível para todos.
O resultado do trabalho que viemos fazendo desde o começo do ano foi expressivo. No final do Segundo trimestre já eramos uma EJ de Alto Crescimento com uma receita mais de quarto vezes maior à do ano de 2015 inteiro, uma marca inédita na nossa história. Também pudemos investir nos membros e financiar parte das inscrições do JEWC e 100% das inscrições do Concentra DF para todos os membros. Além disso, estamos estruturando um processo para financiar o transporte dos membros durante o período de férias em que a universidade não fornece vale-transporte, um projeto que nos enche de orgulho. Atualmente não só podemos dizer que atendemos melhor às demandas do mercado, mas também que investimos nos membros, o que nos possibilita ser cada dia mais versáteis, criativos e apaixonados. <3